A Defensoria Pública de Pernambuco, por meio do Núcleo de Terras, Habitação e Moradia (NUTHAM), presentada pela Defensora Pública Bruna Eitelwein Leite, atuou na defesa de 1.200 famílias em situação de vulnerabilidade que ocupam terreno no Loteamento Campo Alegre, localizado na comunidade Palha de Arroz, no bairro de Campo Grande, Recife. A ação de reintegração de posse foi movida pelo Estado de Pernambuco, que alegou a necessidade do terreno para um projeto urbanístico e habitacional.
Apesar do argumento do Estado de que o terreno seria utilizado para um projeto de moradia popular, as famílias ocupam o local há anos, incluindo grupos vulnerabilizados como crianças, idosos, mulheres grávidas e pessoas com deficiência, conforme levantamento realizado pela Polícia Militar em fevereiro de 2023. Após a decisão de primeira instância favorável à reintegração, a Defensoria Pública recorreu, destacando diversas irregularidades no processo.
Entre os problemas levantados pela Defensoria, está o fato de que a citação dos moradores foi feita por edital, sem qualquer tentativa prévia de citação pessoal, violando o Código de Processo Civil. "A citação dos moradores foi realizada por edital, sem qualquer esforço real de notificar essas pessoas pessoalmente, o que contraria as normas processuais. Muitas delas moram lá há anos e poderiam ser facilmente localizadas", explicou a defensora pública Bruna Eitelwein Leite.
Além disso, a Defensoria argumentou que não foi nomeada como curadora especial para prestar a assistência jurídica aos ocupantes, uma exigência legal em casos de réus incertos ou não identificados, citados por edital e sem constituição de patrono(a) nos autos, o que comprometeria a validade dos atos processuais subsequentes.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) acolheu o recurso da Defensoria, anulando a decisão de reintegração de posse e determinando que o processo volte à fase inicial para a correção das irregularidades. A decisão foi unânime, com os desembargadores concordando que a ausência de curador especial e a citação inadequada tornaram o processo nulo.
Agora, o caso retornará à primeira instância, garantindo que as famílias tenham sua devida representação e que seus direitos sejam respeitados ao longo do trâmite judicial.
Na manhã da última quinta-feira (21), a Defensoria Pública de Pernambuco (DPPE) marcou presença na abertura do Congresso “Execução Fiscal: Estratégias de Atuação do Judiciário”, realizado no Tribunal
Continue LendoNa última quinta-feira 21 de agosto, a Defensoria Pública de Pernambuco, por meio do Núcleo de Registro Civil, realizou uma ação de atendimento no Centro de Observação Criminológica e Triagem Professo
Continue LendoNa quinta-feira (14), a Ouvidoria Externa da Defensoria Pública de Pernambuco recebeu a visita da Ouvidora da Secretaria da Mulher do Estado, Lúcia Gominho, em um encontro voltado ao fortalecimento de
Continue LendoA Defensoria Pública de Pernambuco, em parceria com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), realizará mais uma edição do casamento coletivo. A cerimônia acontecerá no Ginásio de Esportes Geraldo M...
Leia MaisNo ‘Debate da Super Manhã’ desta quarta-feira (26), apresentado pela comunicadora Natalia Ribeiro @nataliaribeiroradio, o assunto foi ‘Inteligência artificial no serviço público.’A bancada contou com ...
Leia MaisA Comissão Coordenadora divulga o resultado final da seleção para o Curso de Defensoras e Defensores Populares. As matrículas serão efetuadas no formato estabelecido no item 4 do edital: presencialmen...
Leia MaisA Defensoria Pública do Estado de Pernambuco (DPPE) abriu inscrições para o processo seletivo de estagiários do curso de Direito. Os interessados podem se inscrever no período de 19 de junho a 10 de j...
Leia Mais