Pular para o conteúdo

Defensoria Pública recebe Selo Esperança Garcia por práticas antirracistas

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on pinterest
Share on print
Share on email

Instituição foi reconhecida por suas práticas em favor dos direitos humanos e pela criação da ouvidoria externa

A Defensoria Pública de Pernambuco (DPPE) recebeu o “Selo Esperança Garcia – Por uma Defensoria Antirracista”, na categoria prata, em Brasília. O coordenador do Núcleo de Defesa e Promoção de Direitos Humanos, Henrique da Fonte, e a Ouvidora Liliane Barros acompanharam a solenidade, que aconteceu na terça-feira (7). Esta é a primeira vez que a DPPE é contemplada com a premiação, que mostra como a instituição pauta com prioridade a luta de direitos humanos e antirracistas.

As práticas inscritas envolveram a realização da primeira seleção pública com a previsão de reserva de vagas para população negra/indígena (seleção de estagiários/as) e a qualificação do atendimento para vítimas de racismo/discriminação racial, em uma parceria com a sociedade civil, por meio do Projeto Oxé.

O Selo Esperança Garcia foi criado em 2021 pelo Conselho Nacional de Ouvidorias de Defensorias Públicas Estaduais do Brasil (CNODP), por meio da Resolução Nº 01/2021. É entregue a cada mês de novembro, mês da Consciência Negra, e tem como propósito premiar as Defensorias Públicas que adotam políticas e incentivam estratégias de intervenção na ordem de exclusão social.

Para o Defensor Público-Geral Henrique Seixas, o selo inédito reforça o compromisso da DPPE com o combate ao racismo e com o desenvolvimento de mecanismos que intensifiquem o olhar específico da instituição para o tema. “Receber o selo Esperança Garcia é motivo de orgulho, assim como aumenta ainda mais a nossa responsabilidade no trabalho que desenvolvemos, adotando ações que possam desorganizar os sistemas de discriminação racial que ainda maculam a nossa sociedade. Ao longo dos anos, a escravidão e o racismo construíram as bases de um projeto nacional marcado pela exclusão, subalternização e violência sobre a população negra. Portanto, a problemática racial não pode e nem deve ser uma questão ‘de e para’ essa população, mas sim estar no centro das preocupações de toda a sociedade, implicando direcionar esforços para ampliar as oportunidades para a população negra, reconhecendo sua história e principalmente a sua luta por respeito”, destaca o Defensor Geral.

Sobre Esperança Garcia – O ano era 1770 e uma mulher negra, mãe, escravizada, escreveu uma carta em 6 de setembro, endereçada ao governador da capitania do Piauí. Em ato de insurgência às estruturas que a desumanizam, ela denunciava as situações de violência que ela, as companheiras e seus filhos sofriam na fazenda de Algodões, região próxima a Oeiras, a 300 quilômetros da futura capital, Teresina. O documento histórico é uma das primeiras cartas de direito que se tem notícia. É um símbolo de resistência e ousadia na luta por direitos no contexto do Brasil escravocrata no século 18 – mais de cem anos antes de o Estado brasileiro reconhecê-los formalmente.

Notícias Recentes

Siga-nos

Notícias Mais Lidas

Quem Somos

A Defensoria Pública do Estado de Pernambuco é o órgão que cumpre o DEVER CONSTITUCIONAL DO ESTADO de prestar assistência jurídica integral e gratuita à população que não tenha condições financeiras de pagar as despesas de um advogado. Essa gratuidade abrange honorários advocatícios, periciais, e custas judiciais ou extra-judiciais.

Canais de Comunicação

Agendamento da Capital:
Redes Sociais:

© 2024 Todos os direitos reservados

Pular para o conteúdo