Pular para o conteúdo

DPPE REÚNE IRMÃS APÓS 50 ANOS DE SEPARAÇÃO

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on pinterest
Share on print
Share on email

Após cinco décadas de separação, duas irmãs puderam se reencontrar, nesta quarta-feira, 9 de outubro de 2024, graças ao trabalho da Defensoria Pública de Pernambuco (DPPE). Maria de Lourdes Anterio da Silva, de 66 anos, moradora de Recife, e sua irmã Damiana Anterio, residente em Princesa Isabel, na Paraíba, voltaram a se comunicar depois de 50 anos, em uma emocionante reconexão proporcionada pelo Núcleo de Registro Civil da DPPE.

O reencontro começou quando Maria de Lourdes procurou a Defensoria para resolver um impasse com seu benefício de aposentadoria, pois não possuía registro de nascimento. O Núcleo de Registro Civil, coordenado pela defensora pública Leda Pessoa, deu início ao processo de Registro Tardio de Nascimento, uma prática comum para regularizar a situação civil de pessoas que, por diversas razões, não possuem documentação oficial.

Durante a investigação, foi encontrado um registro de nascimento de Maria de Lourdes em Itaporanga, na Paraíba. Ao se comunicar com o cartório local, ocorreu uma coincidência inesperada: duas sobrinhas de Maria de Lourdes, Josélia Pereira da Silva e Jocielma Pereira da Silva, moradoras de São Paulo, estavam no cartório no momento e reconheceram o nome da tia. As sobrinhas, que não viam Maria de Lourdes há 50 anos, imediatamente procuraram a Defensoria para confirmar a identidade.

Com essa confirmação, a DPPE organizou um encontro virtual entre Maria de Lourdes, suas sobrinhas e, finalmente, sua irmã Damiana. O momento, marcado pela emoção, restaurou laços familiares há muito perdidos.

O caso de Maria de Lourdes é um exemplo da importância do Registro Tardio de Nascimento, que garante a regularização da documentação de milhares de pessoas no Brasil. Sem o registro civil, cidadãos enfrentam dificuldades para acessar direitos básicos como aposentadoria, benefícios sociais, e até para obter emprego formal. No entanto, para muitos, esse processo é mais que burocrático — pode representar o resgate da dignidade e a oportunidade de reatar laços familiares, como no caso das irmãs Anterio.

“Ao facilitar o registro civil, estamos garantindo a cidadania e devolvendo a dignidade às pessoas. Muitas vezes, como neste caso, o impacto vai muito além de documentos, tocando profundamente a vida emocional e familiar dos assistidos,” explica Leda Pessoa, coordenadora do Núcleo de Registro Civil da DPPE.

A Defensoria Pública de Pernambuco, por meio de seu Núcleo de Registro Civil, realiza um trabalho fundamental na garantia do direito à documentação. Além de auxiliar na regularização civil, o núcleo atua em casos de Registro Tardio de Nascimento, promovendo acesso à justiça para aqueles que mais precisam. O trabalho, que envolve a emissão de registros civis e outros documentos, é essencial para a cidadania plena e pode transformar vidas.

Para aqueles que enfrentam problemas semelhantes ao de Maria de Lourdes, o Núcleo de Registro Civil está à disposição para fornecer assistência jurídica e facilitar o acesso à documentação necessária.

Para mais informações sobre o Registro Tardio de Nascimento e outros serviços do Núcleo de Registro Civil da Defensoria Pública de Pernambuco, entre em contato pelo WhatsApp (81) 9 9130-2290 ou envie um e-mail para registro.tardio@defensoria.pe.gov.br.

Notícias Recentes

Siga-nos

Notícias Mais Lidas

Quem Somos

A Defensoria Pública do Estado de Pernambuco é o órgão que cumpre o DEVER CONSTITUCIONAL DO ESTADO de prestar assistência jurídica integral e gratuita à população que não tenha condições financeiras de pagar as despesas de um advogado. Essa gratuidade abrange honorários advocatícios, periciais, e custas judiciais ou extra-judiciais.

Canais de Comunicação

Agendamento da Capital:
Redes Sociais:

© 2024 Todos os direitos reservados

Pular para o conteúdo